6 de abril de 2008
5 de abril de 2008
4 de abril de 2008
"História com gosto de algodão-doce"
ALINE, Ronize, "História com gosto de algodão-doce", Prosa e Verso, O Globo, Rio de Janeiro, 5 de abril de 2008.
1 de abril de 2008
"Os dois faróis altos"
Bem sei que este blogue está paradinho de dar dó. Bem sei. O culpado sou eu, que agora me meti a escrever um novo livro e obcequei. Sempre que me sento, sento para ver se não me esqueço da história que me deu na veneta escrever. Sempre que me sento, sento tenso, preocupado em acender os dois faróis altos que tenho na cabeça; faróis altos que talvez permitam que eu enxergue praí uns bons metros à frente do que estou escrevendo. Se não enxergar, fico escrevendo às cegas. Escrever às cegas tem lá a sua graça e às vezes é produtivo que nem lhe digo, mas o sujeito tem de ter coragem e sangue frio para saber que aquelas 50 ou 100 páginas talvez não dêem em nada. E haja tranqüilidade para escrever 50 ou 100 páginas e depois dizer: “Isto não funcionou. Vou jogar fora...”. Com tanta coisa no mundo para se ler e para se ouvir e para se assistir, e para se escrever, como é possível não ficar ansioso? Como?
Assinar:
Postagens (Atom)