“Simone Weil (...) aponta a voz feminina como oposta à tradição escrita: o arquivo da memória se construía no corpo da mulher em oposição à escrita, ligada, desde sua origem, às técnicas do estado, à comunicação religiosa, aos cálculos agrários. O relato feminino (Sherazade) resiste aos ditames do rei."
Ricardo Piglia, "A citação privada", in O laboratório do escritor, São Paulo, Iluminuras, 1994, p. 63.
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